domingo, 11 de agosto de 2013

Lâmpadas fluorescentes compactas podem causar danos à pele



Lâmpadas fluorescentes compactas podem causar danos à pele

Com informações da Univ. Stony Brooks

Lâmpadas fluorescentes compactas podem causar danos à pele
Os pesquisadores analisaram os efeitos da luz emitida pelas lâmpadas fluorescentes compactas sobre células da pele in vitro e descobriram que elas induzem danos compatíveis com os danos causados pelos raios ultravioleta.[Imagem: Stony Brook University]
Iluminação e saúde
As lâmpadas fluorescentes compactas (PLs)
têm sido vendidas à população como sendo
 mais vantajosas ao meio ambiente.
No entanto, elas podem potencialmente
fazer mal à pele.
Um estudo após o outro, têm mostrado
preocupações crescentes sobre o impacto
que essas lâmpadas podem ter sobre a saúde
humana.
Há poucos dias, outra pesquisa demonstrou 
que o mercúrio liberado pelas lâmpadas 
fluorescentes compactas pode exceder os níveis seguros.
Nos EUA, alguns hospitais já estão substituindo as lâmpadas 
fluorescentes - não apenas as compactas - por um tipo de iluminação mais saudável.
Raios ultravioleta das lâmpadas
Agora, inspirados por um estudo europeu que fez alertas adicionais sobre a 
sensibilidade à luz, uma equipe de pesquisadores dos EUA analisou os impactos 
que a exposição aos raios ultravioletas emitidos pelas lâmpadas fluorescentes 
compactas podem ter sobre os tecidos da pele humana saudável.
Os resultados revelaram níveis significativos de UVC e UVA (raios ultravioleta C e A),
que aparentemente se originam de fissuras nos revestimentos de fósforo
das lâmpadas, que foram detectadas em todas as fluorescentes compactas analisadas.
Os pesquisadores compraram lâmpadas PL em vários locais diferentes e 
mediram a quantidade de emissões de raios ultravioleta (UV) e a integridade 
do revestimento de fósforo de cada bulbo.
Danos a células da pele
A equipe então pegou as mesmas lâmpadas e estudou os efeitos da incidência 
de sua luz sobre células saudáveis da pele humana, incluindo:
fibroblastos, um tipo de célula encontrada no tecido conjuntivo, 
que produz o colágeno, e queratinócitos, uma célula epidérmica que produz
queratina, o material estrutural essencial na camada exterior da pele humana.
Os testes foram repetidos com lâmpadas incandescentes de mesma
intensidade e potência, e com a adição de nanopartículas de dióxido
de titânio (TiO2), que são encontradas em produtos de cuidados
pessoais para a absorção de UV, como os protetores solares.
"Nosso estudo revelou que a resposta das células da pele saudáveis
à radiação UV emitida pelas lâmpadas PL é consistente com os danos
da radiação ultravioleta," disse Miriam Rafailovich, professora de ciência
dos materiais e engenharia da Universidade Stony Brook.
"Os danos às células da pele foram ainda mais reforçados quando baixas
 doses de nanopartículas de TiO2 foram introduzidas nas células da pele
 antes da exposição," completa.
Cuidados com as fluorescentes compactas
A luz das lâmpadas incandescentes de mesma intensidade não teve
nenhum efeito sobre as células da pele saudável, com ou sem a presença de TiO2.
"Apesar de sua grande economia de energia, os consumidores devem
ter cuidado ao utilizar lâmpadas fluorescentes compactas," aconselha 
Rafailovich. "Nossa pesquisa mostra que é melhor evitar usá-las a distâncias 
muito curtas, e que elas se tornam mais seguras quando colocadas atrás 
de uma cobertura adicional de vidro."

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